De repente, não mais que de repente, chegamos ao fim do mês de setembro... Dentro de exatos dois meses estaremos nos últimos dias agônicos de 2017... E ansiosos, esperando um novo ano com as esperanças pálidas e inquietas, proporcionadas pelo cenário político e social tanto do Brasil quanto do mundo.
Vivemos dias de desconfiança, de apreensão, porque os que se intitulam autoridades competentes nos expõem em constante risco, quando brincam de assustar as nações com mísseis e se vangloriam de ter o “pai de todas as bombas”.
As condições climáticas instáveis e violentas são outro fator de insegurança e instabilidade. Instalados em nossas almas o medo permeia nossas noites insones. Até quando, nos perguntamos, a civilização humana prevalecerá?
Profecias nos lembram, todo momento, o fim do mundo, o pior terremoto, o tsunami arrasador... E nos assalta o medo ancestral de tempos imemoriais; e nos paralisa a ideia da finitude da vida, o temor ao desconhecido!
Creio que precisamos, com urgência, de re-conceituar nossos valores; se queremos mudanças, que as promovamos em nós mesmos, em nossa casa, em nossa cidade... Se ficarmos esperando que mudanças aconteçam por decretos e leis, certamente continuaremos na ladainha e na reclamação, sem conseguir renovar e ressignificar nossas vidas!