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  • Foto do escritorO Jornal

Surto de febre amarela assusta o país


O reaparecimento da febre amarela no Brasil, em 2017, começou em dezembro de 2016, no estado de Minas Gerais; foram confirmadas mortes de pessoas ligadas ao vírus em municípios de nove estados, principalmente dos quatro estados da Região Sudeste.

O número de casos, até início de agosto, chegou a mais de 700 pessoas, em 407 cidades brasileiras, com 266 mortes confirmadas.

O que é a doença

A febre amarela é uma doença viral aguda que atinge humanos e macacos. Existem dois tipos de febre amarela: a urbana e a silvestre. A urbana, desde 1942 não ocorre no Brasil; a silvestre, é encontrada através do vírus amarílico nos macados que vivem nas matas, quando o mosquito dos gêneros Haemagogus ou Sabethes, que só vive na floresta, pica o macado e depois pica o homem que está na mata. Esse homem vem para a cidade e é picado pelo Aedes aegypti, que se infecta e passa a transmitir às pessoas.

Na maior parte dos casos, os sintomas incluem febre, calafrios, perda de apetite, náuseas, dores de cabeça e dores musculares, principalmente nas costas.

A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome porque causa amarelidão do corpo (icterícia) e hemorragia em diversos graus.

“O Jornal” contatou a Vigilância Epidemiológica de Pilar do Sul (SP) que informou não haver casos no município e região.

Segundo Boletim Epidemiológico Febre Amarela 2017, datado de 20 de outubro de 2017, da Secretaria de Estado da Saúde, a situação epidemiológica no período de janeiro até a primeira quinzena de outubro era de 129 casos suspeitos de Febre Amarela, sendo 51 (39,5%) casos confirmados; desses, 22 autóctones (43/1%) - que se origina na região onde é encontrado, onde se manifesta – e 29 importados (56,9%) – vindos de outras regiões.

(Fonte: Sinan; CVE/CCD/SES-SP.Atualizado em 20/10/2017)

Origem da febre amarela

Segundo historiadores, a febre amarela infectou os espanhois quando se estabeleceram nas Caraíbas, como em Cuba e na ilha de Santo Domingo, além de outras regiões da América. Cristóvão Colombo foi obrigado a mudar a sua capital na ilha de Santo Domingo porque o local tinha grande número de mosquitos transmissores que infectaram, com a doença, matando muitos colonos.

A doença foi se espalhando e, nos primeiros anos do século XIX, as tropas de Napoleão Bonaparte foram dizimadas pela febre amarela.

A primeira referência à febre amarela no Brasil é do ano 1685, quando ocorreu um surto em Olinda, Recife e interior de Pernambuco; um ano depois, aparece em Salvador. Em 1849 houve a primeira grande epidemia ocorrida no Rio de Janeiro (capital do Império). No verão de 1889, uma grande epidemia de febre amarela matou mais de 3% da população da cidade de Campinas (SP).

Em 1902 foi realizado o primeiro combate ao vetor da doença, em Sorocaba (SP), sob a orientação do médico Emílio Ribas.

Após ampla campanha de combate ao mosquito Aedes aegypti, em 1957, essa espécie foi declarada erradicada no Brasil.

(Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre)

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